Som e energia

Dentro da lei da sintonia, a qual nos mostra que podemos nos conectar ou desconectar com determinada frequência, pelo simples pensar ou vibrar de acordo com a sintonia desejada, temos ao nosso alcance as músicas e os sons em geral, os quais auxiliam nesta tarefa de conexão.

As músicas podem sim atrair esta ou aquela frequência, que pode causar dano ou enobrecer a matéria a qual está exposta a frequência sonora, de acordo com a melodia ou vibração musical, 

Há experimentos científicos relatados pelo Doutor Masaru Emoto, os quais mostraram que a exposição da água por palavras de baixo calão como xingamentos e ofensas deixaram os cristais de água, quando observados por microscópio, com formato desregular, desarmoniosos, por outro lado, partículas de água, quando analisadas da mesma forma, microscopicamente, expostas no mesmo período e ambiente, à palavras de elogio, belas, suaves, confortadoras ou animadoras, produzem efeito contrário, moldando as partículas de água para formas harmoniosas, bonitas, regulares.

O que concluir deste experimento se considerarmos que 70% do nosso corpo é composto de água?

Além das palavras em si, as quais não podem ser consideradas unicamente por sua caligrafia ou forma simbólica da expressão do idioma, temos que levar em consideração a entonação da palavra que carrega um som, uma energia,  e intenção do emissor.

As músicas, ainda que emitidas de forma artificial, ainda assim conseguem mudar ou alterar as formas originais de forma correspondente.

Os estudos podem ser vistos neste link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Masaru_Emoto.

Não podemos culpar ou apontar este ou aquele grupo musical ou até mesmo a indústria fonográfica pela má qualidade das músicas as quais tocam em rádio, Internet ou outro meio televisivo atualmente, pois, caso não fosse do interesse das próprias pessoas tais tipos de músicas, estas não alcançariam as proporções que alcançaram na atualidade.

Na bíblia, por ser também um livro histórico, consta que na época do dilúvio havia poucas pessoas na face da Terra, Noé e seus parentes e, conseguindo Noé ouvir o que Deus dele queria, ouviu:

 “Por que fugiste ocultamente, e lograste-me, e não me fizeste saber, para que eu te enviasse com alegria, e com cânticos, e com tamboril e com harpa?” (Gênesis 31:27)

Então Moisés resolveu cantar e glorificar ao senhor como mostra em Êxodo

“Então Miriã, a profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. E Miriã lhes respondia: Cantai ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro.” (Êxodo 15:20-21).

Com isso podemos verificar que a música, assim como um idioma universal, pode ser interpretado ou correlacionado com um evento ou momento de alegria, tristeza, uma celebração ou até mesmo um evento especial.

Hindus na Ásia utilizam-se da música para fixar determinados mantras que nada mais são do que o uso de determinados sons e palavras os quais carregam uma energia específica, e, devido a utilização frequente e programada, traz benefícios para aquele que os entoa, dependendo do tipo do mantra.

Segundo aqueles homens de fé da ásia, a prática dos mantras, visam também evitar que  mente humana, não desvie a atenção do propósito do momento da meditação e concentre nos significados espirituais que os sons se traduzem, como o nome de Deus, a presença divina, a purificação do corpo, mente e espírito, o equilíbrio das forças femininas e masculinas no próprio Ser Humano e no meio que o cerca.

No catolicismo vemos a utilização do terço como uma espécie de oração, na qual a repetição de palavras que em geral evocam as bênçãos de Jesus ou de uma  Santa, visam também fortalecer a fé daqueles que a praticam.

Em geral, nesta filosofia, os praticantes do terço compram um tipo de pulseira ou corrente de madeira com pequenas bolinhas as quais, a cada frase dita, que também pode ser o nome de Jesus, eles avançam entre seus dedos uma destas bolinhas, para finalidade de contagem, em geral 52 vezes ou, no caso do hinduísmo, 108 vezes para um ciclo completo

Há relatos dados por sensitivos que, no plano astral, uma área fina da matéria percebida por médiuns capacitados para tal, a música tem forma, som e cor, assim como o pensamento das pessoas.

Músicas de baixa vibração que atiçam instintos, que levam a prática de atos violentos, anárquicos são naturalmente escuros, os quais conseguem turvar a intuição e inibem o desenvolvimento natural das faculdades humanas.

Músicas ou sons que enobrecem a alma, alegres, suaves e clássicas, tendem a desbloquear nossa intuição e raciocínio, deixando-os mais leves e inclusive mais susceptíveis a influência de espíritos benfeitores.

No site americano enhancingbrain.com (melhorar o cérebro) podemos ver que algumas pessoas conhecidas como gênios, como Albert Einstein e Stephen Hawking preferiam ouvir músicas clássicas como Mozart, Beethoven, Mozart e Bach.

A música desempenha, por isso, um papel importante em nossa percepção do meio e como um meio de desabrochar as faculdades espirituais do Ser.

A música enquanto um som pode ser agradável ou não aos ouvidos, depende da música e da sensibilidade de quem as ouve.

O som, aqui analisado como uma vibração que carrega a energia do Divino, tem tamanha importância que, na bíblia, em Gênesis, foi colocada como um dos primeiros ensinamentos.

Está escrito que no princípio só havia o verbo e Ele estava com Deus, sendo o próprio Deus o verbo e, com a expressão “Faça-se a Luz” a criação toda pôde ser criada.

Uma vez considerando o Ser Humano como obra do Espírito Santo, temos uma fração desta capacidade, de fazer criar ou alterar a realidade em que vivemos com nossas próprias palavras, podendo trazer o céu ou inferno aqui mesmo na Terra com o uso deste dom.

Hábitos antigos e desvirtuado, como o de apontar faltas e erros no próximo enquanto somos condolentes com nossas próprias faltas, reclamar de tudo e de todos, dos governantes, dos vizinhos, do patrão, do estado do próprio corpo, tem efeitos negativos, portanto. Mais indicado as reflexões e a verdadeira atuação no sentido de auxiliar e promover o meio o qual se encontra do que a mera averbação de julgamentos de terceiros.

A exposição de músicas que trazem sons e palavras ligadas à espiritualidade e ao bem estar humano tem a possibilidade nos expor à irradiações diversas das citadas acima, de certa forma atuam como uma espécie de treinamento ou capacitação para que o hábito de agradecer, de evocar o nome de Jesus, de Deus, das energias positivas possam fazer parte de nosso corpo e sangue, assim como previa o Mestre de Nazaré.

Segue algumas músicas de mantras.

https://www.youtube.com/watch?v=oWDx_A5pQF8

https://www.youtube.com/watch?v=8vBwqR6W38k 

Autores citados acima associam em sua arte a música com palavras consideradas sagradas para aquele povo, atraindo magneticamente energias espirituais positivas e concentração no nome de Deus.

A escolha consciente do tipo de palavra a ser usada, bem como do tipo de música a qual somos expostos pode favorecer ou prejudicar as própria constituição física, conforme exposto acima, bem como auxiliar na fixação do nome de Deus, aumento a fé do cristão e alinhando a sua vontade à do mestre Jesus.