Porque a doação de órgãos pode ser considerada um canibalismo moderno?
O título desta matéria pode chocar ou escandalizar de primeiro momento, especialmente quando a Tv, mídia como um todo e alguns cientistas que realizam o transplante de órgão afirmam que estão salvando vidas, o que, de fato, pode até ser realizado, depois de um esforço tremendo do organismo receptor se adaptar, à custa de remédios fortes, para o novo órgão, mas quais são os custos espirituais para tal?
Como bons estudantes da leis naturais, divinas, devemos entender que muitas vezes as leis, justamente por serem demasiado simples, passam despercebidas aos nossos olhos, com isso, não julgamos que tais leis naturais façam parte de algo que devemos respeitar, e não tentar suplantar, modernizar ou forçar, caso contrário, nós mesmos iremos nos prejudicar.
“Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão,
até que volte à terra, visto que dela foi tirado;
porque você é pó, e ao pó voltará“.
Gênesis 3:19
Veja que o nascer, crescer, envelhecer e virar pó acontece com animais, plantas, corpo humano, planetas, será que o humano, sendo três em um – corpo, alma e espírito – terá realmente vantagem em, artificialmente, permanecer mais tempo na terra do que aquele tempo que Deus escolheu para nós, ou quiçá nós mesmos decidimos antes de vir para Terra?
Sabemos que a ciência só conseguiu se desenvolver até o momento atual com o estudo de corpos de pessoas falecidas, doadas pelas famílias às universidade e centros de pesquisa, mas, ainda assim não diminui as consequências espirituais, danos, em especial, à própria alma ou espírito da pessoa que quer se libertar de seu corpo, haja vista que este se liberta somente quando, efetivamente, todas as partes do seu corpo entram em decomposição, não antes.
Chico Xavier, no livro Janela para a vida, nosso amado precursor, deixa claro que muito daquilo que a ciência pode fazer para o prolongamento da vida, usando-se de meios artificiais, não tem validade espiritual:
“Será lícito manter-se uma pessoa viva por recursos inteiramente artificiais quando não reste nem uma só esperança de que essa pessoa possa sobreviver sem tal artificialismo?”
Chico Xavier – “A ciência na Terra pode, em muitos casos, realizar processos artificiais de retenção do espírito no corpo físico, mas sempre a título precário, sem ligação com as realidades definitivas da vida.”
Perceba que, embora muitos espíritas ou simpatizantes espirituais digam prontamente que estão preparadas para doar seus órgãos, talvez, na crença de que estão “fazendo algo bom” para terceiros e quiçá serão recompensadas no céu por tal atitude, nem mesmo os profissionais de saúde, como Franklin Miller da Universidade da Carolina do Sul confessam que a doação de órgão é ética, boa e segura para os pacientes.
No artigo “Consequências da regra do doador morto”, que pode ser lida aqui (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4100619/) eles trazem à tona que, basicamente, para uma pessoa estar capacitada a doar órgãos, na legislação atual, basta que a morte cerebral seja constatada e adivinhe: o coração muitas vezes, pode ainda estar vivo, as funções biológicas estarem funcionando, e que, portanto, a pessoa ainda pode estar, sob certas condições “viva”, o que faz com que o perispírito, que demora semanas, às vezes meses para se desligar do corpo, ainda sinta todas as dores e desconforto de ter seus órgãos arrancados e transplantados para outra pessoa.
Outro artigo da CBS news, empresa jornalística americana, https://www.cbsnews.com/news/bodies-donated-to-science-largely-unregulated-cbs-reports/ conta que um agente do FBI passou quase 10 anos investigando o que se faziam com os corpos que eram doados pelas s famílias, e o que descobriu ficou horrorizado: não há lei clara para o que realmente se pode fazer com os corpos doados e, como consequência, tais órgãos, em muitos casos, eram vendidos para empresas públicas e privadas para testes balísticos e de explosivos, onde os corpos eram mutilados e deformados.
foto do rapaz – Hansens – que teve seu corpo mutilado por empresas que compraram seu corpo, após doação da família.
Mesmo aqui no Brasil há relatos de retirada de órgãos até de crianças, de forma irregular, conforme vemos no caso de Paulinho:
Ainda dentro do contexto da ciência, há tantos relatos da mudança de personalidade daqueles que recebem órgãos que foi criado um novo termo para definir tal: transplante de personalidade.
Os casos, aos milhares, descrevem que pessoas que eram mais ativas se tornam menos ativas ou ainda ao contrário pessoas que eram reservadas e tinhas hábitos tranquilos passam a ter hábitos ativos, como por exemplo uma pessoa idosa que recebeu transplante de coração de um jovem e passou a gostar de andar de motocicleta, beber cerveja e demais hábitos de pessoa com 30 anos a menos de vida
Tais ocorrências podem ser constatadas nesta matéria: https://canaltech.com.br/saude/e-verdade-que-receber-um-orgao-transplantado-pode-mudar-nossa-personalidade-209193/ embora no artigo defenda que possa ser algum tipo de memória celular a resposta para a mudança de personalidade do receptor, a verdade é que o perispírito do doador tem permanecer das redondezas do receptor, o qual capta energeticamente a sua influência e pode, por esse mesmo espírito já falecido no mundo dos vivos, influenciar aquele que recebeu o órgão.
Há mais de 40 anos uma escritora espiritualista, Roselis Von Sass, no Livro do Juízo Final, previu que a doação de órgãos, aqui na terra, se tornaria palco de comércio inescrupuloso, e que traz, como consequência imediata, danos os mais variados, até mesmo para as próximas encarnações das pessoa, interligando todos os participantes como contraventores das leis divinas:
“Os órgãos humanos não são “peças de reposição” que possam ser utilizadas à vontade… O corpo terreno é um bem confiado por Deus, que mesmo depois da morte não pode ser violado…” (Roselis von Sass).
Por esses dados, não pode ser considerado somente uma ingenuidade, mesmo nos círculos espíritas que, uma vez a ciência tendo avançado até o ponto que o transplante de órgãos foi possível, tal façanha seja automaticamente “permitida” e portanto bem vista aos olhos de Deus, se assim o fosse, também o uso de substâncias entorpecentes e drogas as mais variadas também seriam, pois muitas são novas e a cada ano se tornam mais potentes, viciando as pessoas do mundo todo de forma mais rápida.
Entre os Judeus, a doação de órgãos não é permitida, haja vista que, para estes, para tal ocorrer, o corpo todo, tanto em termos de cérebro quanto coração tem de estar, efetivamente morto, o que não interessa para os profissionais que trabalham com esta prática:
“Retirar órgãos, estripando pessoas declaradas como cerebralmente mortas não seria uma modalidade de homicídio ou, quando mínimo, uma explícita exibição de falta de ética e de ausência de sensibilidade?” (José Rubens Mederiros – Fonte: Ultimato.com.br).
Pelas afirmações, tanto científicas quanto espirituais acima, categoricamente não é recomendado a doação de órgãos, embora seja útil para o avanço da ciência no estudo do corpo humano, a doação de órgãos ainda é um campo duvidoso para as famílias, risco para o corpo receptor – diga-se devidas rejeições – pode causar alterações de personalidade no receptor e, lembrando que, caso a pessoa queira ser de fato seguidora dos mandamentos de Cristo, não basta, no último momento, no último suspiro declarar Jesus como salvador, bem como doar seu corpo ou órgãos como prova que se é bom, tal não é suficiente, para obter a graça do senhor é preciso buscar a vida toda sua misericórdia, seus ensinamentos e adaptar os pensamentos, ações e sentimentos de forma contínua.