Ao longo da história, os alicerces que sustentaram a civilização ocidental foram construídos sobre três pilares essenciais: a fé cristã, a filosofia grega e o direito romano. Esses elementos formaram a base moral, ética e legal que permitiu o florescimento de nações prósperas, que alcançaram tanto desenvolvimento material quanto espiritual. No entanto, o que observamos hoje é uma tentativa constante de destruição desses pilares, promovida por ideologias progressistas que, ao criticá-los, desejam substituí-los por modelos utópicos que, historicamente, fracassaram.
O Marxismo cultural, por exemplo, visa desconstruir esses três pilares, promovendo a ideia de que, para avançar, é necessário destruir o antigo e substituí-lo por algo supostamente melhor. Essa filosofia ignora os sucessos comprovados do ocidente e, em sua busca por revolução, acaba repetindo os mesmos erros trágicos do passado, como vimos em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, e, mais recentemente, em movimentos progressistas em países como Argentina. O que essas nações têm em comum? O fracasso moral e econômico de sistemas que se distanciaram da sabedoria milenar que a tradição nos legou.
Além disso, o ataque à instituição da família é central para essas ideologias. O socialismo, frequentemente aliado às pautas LGBT+, muitas vezes coloca a comunidade contra uma das bases mais sólidas da sociedade: a família. Esses movimentos contém integrantes (não todos) os quais são utilizando narrativas como a luta contra o “patriarcado” para justificar ataques àqueles que defendem os valores tradicionais, taxando-os de fascistas, enquanto promovem uma agenda que ignora as reais necessidades e interesses dos indivíduos. Historicamente, em países socialistas como a União Soviética e a China, movimentos LGBT+ foram reprimidos brutalmente, com líderes políticos os utilizando como massa de manobra para alcançar seus objetivos. Isso evidencia a hipocrisia dessas correntes quando radicais, que manipulam grupos sociais para promover revoluções e, ao alcançar o poder, os descartam.
A perspectiva cristã, por sua vez, baseada nos ensinamentos de Cristo e na filosofia da “regra de ouro” — tratar o próximo como gostaríamos de ser tratados — não condena nem marginaliza ninguém. Pelo contrário, propõe que amemos e respeitemos uns aos outros, independentemente de orientação sexual, sem forçar divisões ou criar inimigos imaginários. A moral cristã ensina a convivência harmoniosa e o respeito mútuo, algo que essas filosofias modernas, ao incitarem o ódio contra quem pensa diferente, falham em promover.
Outro ponto crítico em que a sociedade se depara com o conflito de valores é a educação. O sistema educacional atual, em muitos casos, se distancia das ciências humanas tradicionais e dos saberes que formaram gerações passadas, substituindo-os por ideologias desvirtuadas. O ensino, que deveria estar focado em capacitar os alunos em áreas como matemática, história real e línguas, é muitas vezes utilizado para impor ideologias políticas, discutir temas inapropriados para a idade e promover a decadência moral, como vemos nas tentativas de sexualização precoce nas escolas e a destruição dos valores familiares.
A verdadeira educação conservadora, no entanto, mantém o foco naquilo que funciona e que é comprovado. Ela respeita as tradições e princípios da criação, do desenvolvimento humano e dos valores fundamentais que são a base de uma sociedade saudável. A educação deve promover o desenvolvimento intelectual, mas também o crescimento moral e espiritual. A desconexão atual com esses fundamentos tem levado a uma geração de jovens desorientados, sem raízes ou propósito, e, o que é mais trágico, sem a compreensão de seu próprio valor e papel na sociedade.
Portanto, ao olharmos para o mundo ao nosso redor, é crucial que aqueles que defendem valores tradicionais e conservadores permaneçam firmes. Precisamos reafirmar a importância da fé cristã, da família e da educação enraizada nos princípios morais que sustentam o ocidente há séculos. Só assim conseguiremos preservar a herança que recebemos e deixar um legado digno para as futuras gerações. Enquanto essas ideologias progressistas tentam destruir, nós, com base na verdade e na experiência, trabalhamos para construir uma sociedade mais forte, baseada em princípios eternos e imutáveis.
Ao longo da história, é possível observar um padrão claro que se repete nas grandes civilizações: quanto mais uma sociedade se afasta de princípios morais e éticos sólidos, maior é o declínio que ela enfrenta. Um exemplo clássico que corrobora essa visão conservadora é a queda do Império Romano. Roma, outrora o império mais poderoso do mundo, sucumbiu ao colapso, não por uma derrota militar externa, mas por uma corrosão interna, causada principalmente pela decadência moral, o hedonismo e a promoção da luxúria.
A promoção descontrolada do prazer e da depravação, que substituiu os valores fundadores de disciplina, honra e dever cívico, foi o estopim da ruína romana. A sociedade que antes exaltava o trabalho duro e a ordem, cedeu à imoralidade, ao desperdício e ao desprezo pelos valores fundamentais. Isso ecoa nas Escrituras, como vemos em Provérbios 14:34: “A justiça exalta uma nação, mas o pecado é uma vergonha para qualquer povo”. Na Roma decadente, leis foram ignoradas, o respeito pela ordem natural foi destruído, e a consequência foi inevitável: um colapso econômico, social e político que culminou na invasão de povos bárbaros e no fim do império.
Outro exemplo que serve como alerta é a tragédia de Pompeia, que foi devastada pela erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C. Pompeia era conhecida por ser um lugar de excessos e licenciosidade. Mosaicos e murais encontrados na cidade retratam cenas de promiscuidade, uma sociedade entregue à luxúria. Não seria forçado sugerir que essa destruição repentina, que pegou de surpresa uma cidade entregue ao pecado, poderia ser vista como um reflexo das advertências bíblicas, tal como aconteceu com Sodoma e Gomorra, cujas práticas depravadas trouxeram a ira divina. Em Gênesis 19:24-25, lemos que Deus “fez chover enxofre e fogo do céu sobre Sodoma e Gomorra”, consumindo aquelas cidades por sua perversão moral.
Essa associação entre o comportamento imoral e a decadência é recorrente em muitos relatos históricos. As Escrituras, repetidamente, nos advertem sobre as consequências de uma vida afastada da retidão. Em Deuteronômio 28, Deus avisa ao povo de Israel sobre as bênçãos que virão se eles seguirem Seus mandamentos e as maldições que os atingirão se eles se desviarem de Sua palavra. Essa é uma lição que atravessa os milênios: uma nação que promove a virtude e honra os preceitos divinos é uma nação abençoada, enquanto aquelas que promovem a depravação enfrentam inevitavelmente sua própria ruína.
Nos dias atuais, muitas nações parecem trilhar um caminho semelhante ao dos romanos e das cidades bíblicas que caíram sob o peso de suas próprias transgressões. O avanço de agendas que promovem a destruição da família, a sexualização precoce e a relativização moral coloca a sociedade moderna em um risco semelhante. Movimentos que, em nome do “progresso”, buscam desconstruir instituições fundamentais como o casamento e a paternidade/maternidade, repetem erros de civilizações passadas. A exemplo da antiga Roma, que se entregou aos excessos, vivemos em uma época que frequentemente glorifica a indulgência e ignora a responsabilidade.
Do ponto de vista cristão e conservador, essa desconstrução dos valores morais não pode ser encarada sem alarde. As leis de ação e reação que governam o destino dos povos estão claras tanto nas Escrituras quanto na história secular. A promoção desenfreada de comportamentos imorais tem uma consequência: a deterioração da sociedade como um todo. O que os defensores do progressismo falham em reconhecer é que a liberdade sem responsabilidade é destrutiva. Como Jesus ensinou em João 8:34: “Quem comete pecado é escravo do pecado”. Essa “liberdade” moderna, que celebra a indulgência, muitas vezes escraviza as pessoas, deixando-as presas em ciclos de vazio, depressão e destruição.
Ademais, a história das grandes civilizações nos ensina que o colapso geralmente vem acompanhado de consequências naturais e sociais. Não é coincidência que muitos povos que abraçaram o pecado de forma ostensiva tenham caído por desastres naturais ou invasões de povos mais disciplinados e moralmente rígidos. Como o conservadorismo enfatiza, é apenas por meio do fortalecimento da família, do respeito à ordem natural e da adesão aos princípios morais que uma nação pode prosperar de forma sustentável.
Por fim, precisamos reconhecer que a defesa da moralidade, da virtude e dos valores cristãos não é apenas uma questão de fé, mas de sobrevivência cultural e social. A história nos mostra que o destino dos povos está intrinsecamente ligado à sua conduta moral. Se continuarmos a permitir a promoção da depravação e do hedonismo, estaremos pavimentando o caminho para o colapso, como tantas outras civilizações antes de nós. Contudo, se abraçarmos a verdade eterna dos princípios cristãos, podemos reverter esse declínio e assegurar um futuro mais próspero e harmonioso para as próximas gerações.