Resenha de documentário: Quando me lembro de Chico Xavier

Ao assistir o documentário sobre Chico Xavier, cujos personagens principais como Carlos Bacceli, Geraldo Lemos e outros, conseguimos constatar a maravilha, verdadeira benção que estas pessoas tiveram ao conseguir passar anos, décadas ao lado da pessoa abençoada de Chico Xavier. Como eles mesmos disseram, as pessoas do Brasil todo, na época da encarnação de Chico, o qual viveu entre nós de 1910 a 2002, vinham até ele porque tinham saudades de Cristo, ao menos de como seria encontrar alguém que realmente segue os passos de Cristo.

O documentário, simples como mostram as casas espíritas no Brasil, se passa com as figuras citadas sentadas em círculo, discutindo as memórias que cada um teve na companhia do honorável mensageiro de Cristo. As memórias compartilhadas se dão desde a tenra idade do médium até a fase final de sua jornada na Terra, quando já era idoso.

Tais memórias dão referência tanto do caráter bondoso, paternalista e solidário de Chico Xavier que atendia a todos indiscriminadamente, até aqueles que dele o zombavam, em termos de uma palavra amiga, psicografia de parentes e amigos, livros às centenas publicados, bem como fazem referência de milagres, testemunhados por eles próprios como no caso de cura de doenças, leitura de pensamentos e predição de acontecimentos.

Ouvir falar de um espírito missionário da casta de Chico Xavier não é uma coisa à toa, citada aqui como mera referência de documentário, mas faz parte de um tipo de conexão com o Divino, uma vez que o médium citado comprovadamente se fez como um de seus missionários, tanto em seu comportamento, como palavras e pensamento. O simples ato de ouvir sobre o Divino e suas manifestações, no caso sobre um de seus representantes, nos faz sentir saudade do altíssimo, suas premissas, suas leis, fazendo com que nos reverenciamos à sua sabedoria e glória, que infalivelmente alcançam aqueles que o seguem.

Citamos apenas 3 das passagens as quais eles fazem referência, deixando aqueles que assistirem o documentário interpretarem as conclusões destes fatos:

1 – Certa vez Chico comentou com uma amiga da época que deixasse o rádio ligado pois, ao início da tarde uma noticia que iria abalar o meio espírita iria ser revelado, questionado qual notícia seria essa, Chico responde: a desencarnação de Arigó!

“Como você sabe disso, Chico?” Perguntou a consulente.

“Porque o espírito do Dr. Fritz veio me contar”, relatou Chico.

O livro pode ser adquirido por este link: aqui

2 – Outro acontecimento se deu quando Chico ainda era um moço beirando os 20 anos ao escrever seu primeiro livro psicografado, Parnaso de Além Túmulo, com centenas de poemas os quais tinham, como autores, poetas que tinham marcado história no Brasil e em Portugal, atiçando a curiosidade de intelectuais do mundo todo, pois, “quem era esse rapaz, sem estudo, o qual escreve de modo tão versátil e elegante quanto os autores que menciona?”

3 – Por último, outro acontecimento lembrado é que, no atendimento fraterno das famílias que procuravam o centro espírita na qual Chico atuava, seus atendimentos não eram restritos a apenas algumas horas, com hora fixa para terminar, mas sim, perduraram até altas horas da madrugada e, segundo Bacceli, mesmo depois das 4h da manhã ainda sobrava energia do médium para preparar um café para seus amigos depois do trabalho mediúnico.

Certamente é um documentário fascinante para quem se interessa na biografia de Chico Xavier, que tanto fez pelo Brasil e para o mundo, ao nos lembrar dos passos de Cristo, por meio de sua vida abnegada, simples e abençoada, diz-se que poderíamos passar centenas de anos sem a necessidade que qualquer livro mediúnico fosse escrito, somente para termos tempo de assimilar a vastidão da riqueza de obras psicografadas pelo grande e amado mineiro, que sequer tinha o ensino fundamental completo.

 

Link do documentário: https://www.primevideo.com/detail/0N4PG2A0OFWDCJ0ADVXRC3KM7J/ref=atv_dp_share_cu_r